segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Rede Muffato vai abrir mais uma loja em Londrina

O grupo, que bateu a marca de R$ 2 bilhões em faturamento em 2011, também reformará três supermercados na cidade este ano.

Everton Muffato, diretor da rede, revela que as três novas lojas vão representar um aumento no faturamento entre 5% a 7%Tendo batido a marca de R$ 2 bilhões em faturamento no ano passado, o Grupo Muffato, que já possui 35 unidades atacadistas no Paraná e no interior de São Paulo, pretende construir outras três lojas em 2012, sendo uma em Londrina, na saída para Curitiba (Zona Sul). As outras serão em Maringá e Foz do Iguaçu.



Além disso, o grupo, que deverá fechar o ano com mais de 9 mil empregados, vai reformar sete outras lojas, três em Londrina: as das avenidas Celso Garcia Cid, Duque de Caxias (ambas no Centro) e Madre Leônia (Zona Sul). O diretor da empresa, Everton Muffato, disse que a nova loja da cidade está em fase ''de aprovação de projeto'' e que não poderia adiantar o local exato onde será instalada. Segundo Muffato, a loja terá porte parecido com a unidade da Rua Quintino Bocaiúva (Centro)

O empresário não revela números absolutos, mas diz que as três novas lojas vão representar um aumento de faturamento de 5% a 7%. ''No total, pretendemos crescer 15% neste ano'', afirma. O grupo é o primeiro no ranking das redes varejistas no Paraná e, no ano passado, figurava em oitavo em âmbito nacional, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O novo levantamento da entidade ainda não foi divulgado.

Segundo ele, o fato de o faturamento da Rede Muffato ter ultrapassado R$ 2 bilhões significa ''um novo patamar'' para a empresa, uma posição de destaque nacional, não só no ramo supermercadista. ''Também representa uma força muito maior na parceria com os fornecedores e consolida nossa liderança no Estado'', declara.

Momento econômico

Na opinião do diretor, o momento econômico é de estabilidade para o setor. ''2011 foi um ano estável, não foi um mega ano como 2007 e 2008, quando houve a grande expansão dos eletrodomésticos impulsionada pela expansão das classes C e D''. No ano passado, o grupo abriu cinco novas lojas e cresceu 16%.

Apesar de a ''nova classe média'' ter sido fundamental para o crescimento do setor em todo o País, Muffato diz que o grupo não diferencia seus públicos. ''Para nós, todo consumidor tem seu valor de maneira igual'' afirma. Ele garante que as lojas mantêm a mesma política de preço e vendem os mesmos produtos independentemente do bairro onde são instaladas.

''Nossa estratégia sempre foi crescer junto com a sociedade e desenvolver determinadas regiões. Isso, no nosso entendimento, nos integra com a sociedade e cria raízes sociais, como aconteceu na loja da (avenida) Saul Elkind e a do Aeroporto'', declara.

De acordo com ele, 2012 será muito parecido com 2011. ''O setor não espera uma mega expansão'', afirma. Muffato explica que o segmento alimentício não sofre muita influência da movimentação econômica. ''Os bens duráveis é que oscilam mais''. Mas esses bens, segundo ele, só representam 20% das vendas nas redes varejistas.

O empresário considera que o Brasil vive sua melhor fase histórica e que o governo está certo de ''levar o crescimento do País de maneira cadenciada'', sem promover uma expansão exagerada do crédito. ''Comparado com muitos países de primeiro mundo, o endividamento do brasileiro é baixo'', declara. Para ele, é melhor crescer pouco e devagar a correr o risco de uma bolha financeira seguida de recessão.



O diretor afirma que a concorrência para os varejistas nos principais municípios do Estado é muito forte. ''Em Londrina, por exemplo, estão presentes todas as marcas do Brasil, só não tem o Pão de Açúcar'', destaca. E isso, segundo ele, vem ajudando a derrubar os preços.

Na entrevista concedida à FOLHA, o empresário também comentou a Lei da Muralha, que impede a construção de supermercados com mais de 1,5 mil metros quadrados de área de venda em boa parte da cidade. ''A lei existe há 7 anos. E nesses 7 anos o Muffato investiu em três novos empreendimentos (fora do quadrilátero estabelecido pela lei)'', afirma.

Para ele, o movimento de empresários que pleiteia a revogação da Muralha serve a interesses imobiliários. ''Não se trata de uma discussão comercial, tanto é que o Muffato está fazendo mais uma loja (na Zona Sul de Londrina)'', ressalta.

Sobre especulações de que a rede estaria sendo vendida, Everton Muffato afirmou: ''É uma mentira, não passa de boataria''. Segundo ele, o fato de grandes empresas de Londrina, como a Unopar e o Shopping Catuaí, terem sido vendidas serve de combustível para a circulação de boatos a respeito de outros empreendimentos presentes na cidade.

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